O que é

O que é a d.d.p.?

Quando estudamos sobre circuitos, é falado sobre d.d.p. o tempo todo, mas é bom dar uma olhada mais “a fundo” nos nomes de termos físicos, porque geralmente dá para entender melhor do que se trata.

No caso, d.d.p. significa diferença de potencial. Como já foi dito em outros posts daqui do site, essa diferença é dada ao circuito por meio de fontes de tensão (ou também chamadas de fontes de voltagem), como pilhas ou baterias.

Mas por que diferença? Quando se fala sobre potencial na física não é diferente do que no cotidiano. Por exemplo, quando se diz que algum artista indicado a um prêmio tem potencial de ganhar; isso afirma que ele ganhou? Não, mas, como foi indicado, ele pode vir a ganhar.

A partir dessa mesma ideia, nos circuitos, nós podemos ter potenciais elétricos (voltagens) associados a eles. Porém, enquanto não houver uma diferença (um ponto com potencial menor ou maior em relação a outro ponto), nada acontece.

Portanto, aplicar uma diferença de potencial em um circuito, como nos circuitos do Tem Menina no Circuito, forma uma corrente elétrica. E, então, com um led ou um buzzer, você consegue “ver” o fenômeno acontecendo (energia elétrica sendo transformada em luminosa ou sonora).


O que é um capacitor?

Esse post vai dar início a uma série sobre componentes eletrônicos. Então, para você que está querendo saber mais sobre cada um deles, acompanhe nosso site. Bem, um capacitor é basicamente um elemento que armazena energia. Dessa forma, quando você não tem seu circuito alimentado por uma fonte que faria a corrente elétrica circular por…

Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência

Desde 2016, a ONU e a UNESCO decidiram que 11 de fevereiro é o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Essa data tem por objetivo não só homenagear, mas também destacar a importância que as mulheres têm no meio científico e tecnológico. Apesar de as mulheres representarem cerca de 23,5% de pessoas com…

Componentes eletrônicos, O que é

O que é um capacitor?

Esse post vai dar início a uma série sobre componentes eletrônicos. Então, para você que está querendo saber mais sobre cada um deles, acompanhe nosso site.

Bem, um capacitor é basicamente um elemento que armazena energia. Dessa forma, quando você não tem seu circuito alimentado por uma fonte que faria a corrente elétrica circular por ele, o capacitor desempenha esse papel por um breve intervalo de tempo. Esse intervalo é chamado de transiente, que é o tempo em que o capacitor carrega ou descarrega, isto é, o tempo em que a tensão vai estar variando no tempo (produzindo corrente elétrica).

Cada capacitor tem sua respectiva capacitância, sua capacidade de armazenar carga; ela é proporcional à quantidade de voltagem que é aplicada nele. O que deve ser levado em consideração, porque é isso que nos deixa saber por quanto intervalo de tempo o circuito vai ser funcional sem uma fonte de tensão (voltagem).

Capacitor em série com um resistor num circuito

Se algum termo como corrente elétrica, tensão etc, não estiver muito claro, olhe essa outra postagem do site para melhor compreensão: O que é um circuito elétrico.

O que é a d.d.p.?

Quando estudamos sobre circuitos, é falado sobre d.d.p. o tempo todo, mas é bom dar uma olhada mais “a fundo” nos nomes de termos físicos, porque geralmente dá para entender melhor do que se trata. No caso, d.d.p. significa diferença de potencial. Como já foi dito em outros posts daqui do site, essa diferença é…

Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência

Desde 2016, a ONU e a UNESCO decidiram que 11 de fevereiro é o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Essa data tem por objetivo não só homenagear, mas também destacar a importância que as mulheres têm no meio científico e tecnológico. Apesar de as mulheres representarem cerca de 23,5% de pessoas com…

Outros

Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência

Desde 2016, a ONU e a UNESCO decidiram que 11 de fevereiro é o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Essa data tem por objetivo não só homenagear, mas também destacar a importância que as mulheres têm no meio científico e tecnológico.

Apesar de as mulheres representarem cerca de 23,5% de pessoas com ensino superior (tendo como base a população com uma idade ativa, isto é, que pode trabalhar) – enquanto os homens representam 20,7% -, há uma diferença na renda recebida entre os dois gêneros.

Saindo um pouco da atualidade dá para ver que essa disparidade não é coisa do mundo contemporâneo. Você, leitor, já ouviu falar de Hipátia, Rosalind Franklin ou Mileva Maric? Elas foram cientistas incríveis! Uma foi, provavelmente, a primeira matemática da história, que, além de outras descobertas, criou instrumentos (o astrolábio, por exemplo), mas foi assassinada; outra, descobriu a estrutura da molécula de DNA, mas teve seu trabalho roubado por um aluno que ela orientava (o qual ganhou o Nobel pela descoberta dela); e outra contribuiu integralmente para a Teoria da Relatividade de Einstein, mas não teve seu nome na pesquisa nem reconhecimento por essa.

O que foi exemplificado acima mostra que a existência dessa data não é mera criação comercial ou propagandística, mas sim uma necessidade, porque, mesmo com três anos de sua criação [da data], a desigualdade de gênero na ciência (não apenas nessa área) continua presente.

Contudo, o projeto “Tem Menina no Circuito” é um feito de inclusão pela ciência, alcançando meninas de ensino médio. Além desse, coexistem outros projetos no Brasil e no mundo que têm o mesmo objetivo. Sendo assim, podemos pensar que nem tudo está perdido; e, para ilustrar um pouco essa esperança, vamos mostrar quem são as mulheres cientistas desenvolvedoras do projeto, assim como as alunas aspirantes a cientistas que fazem parte dele:

  • Thereza Lacerda Paiva – doutora em Física pela UFF; possuiu dois pós-doutorados; pesquisa supercondutividade e outras áreas; e, atualmente, é professora da UFRJ;
  • Elis Helena Sinnecker – doutora em Física pela UNICAMP; possuiu dois pós-doutorados; pesquisa propriedades físicas de metais e ligas e afins; atualmente, é professora da UFRJ;
  • Tatiana Rappoport – doutora em Física pela UFRJ; possuiu dois pós-doutorados; pesquisa, principalmente, propriedades quânticas de materiais; atualmente também é professora da UFRJ;
  • Gabriella Galdino – graduanda em Física pela UFRJ; participou do projeto nos anos iniciais; hoje, está na faculdade e é monitora do projeto;
  • Mylena Larrubia – graduanda em Astronomia pela UFRJ; é aluna de extensão do projeto e escreve para o blog;
  • Mayra Meirelles Marques – graduanda em Física pelo CEDERJ (UFRJ); é monitora do projeto;
  • Julia da Silva Santos – graduanda em Engenharia Química pela UFRJ; é monitora do projeto;
  • Ana Carolina Oliveira – graduanda em Física pela UFRJ; é aluna de extensão do projeto;
  • Carolina França – graduanda em Matemática pela UFRJ; é aluna de extensão do projeto;
  • Eliane Dias – graduanda em Física Médica pela UFRJ; é aluna de extensão do projeto;
  • Thais Teles – graduanda em Física Médica pela UFRJ; é aluna de extensão do projeto;
  • Isabella Rocha – graduanda em Física Médica pela UFRJ; é aluna de extensão do projeto.

Este slideshow necessita de JavaScript.

Para mais do que foi citado acima, a matéria desse site sobre o Nobel da Física de 2018 fala um pouco mais sobre desigualdade de gênero na ciência: Por que tem MENINA no circuito?.


Referências:

IBGE: Estatísticas de gênero, indicadores sociais das mulheres no Brasil.

O que é

Mecânica em papel

As meninas não estão só no circuito; nós estamos em todas as áreas da Física (e no que não é Física também haha).

Bem, o projeto está se estendendo e a nossa novidade de 2018 foi a mecânica em papel. Ainda não fizemos muitas coisas com isso, mas, durante a Copa do Mundo, por exemplo, ocorreram várias oficinas na Casa da Ciência e no Museu do Amanhã.

Essa nova atuação consiste em explorar os mecanismos de movimento usando papelão – o que é uma ótima alternativa sustentável, já que reaproveitamos papelões que seriam jogados no lixo. Isso é muito bom para ser usado em atividades escolares, recolhendo papéis e papelões dos próprios alunos.

Além dos papelões são usadas “bailarinas” (colchetes), que são encontradas em qualquer papelaria. Elas servem para conectar um pedaço de papel a outro sem os colar, permitindo o movimento entre eles.

Outros

Tem menina nas redes sociais

E aí, está gostando do nosso site? Mas não tem só ele não!

Segue nosso Instagram e curte nossa página lá no Facebook. Cada rede social tem um tipo de conteúdo diferente, todos focados no mesmo assunto: meninas na ciência.

Por exemplo, no Facebook compartilhamos várias notícias de meninas que estão alcançando destaque e também sobre inovações. No Instagram, normalmente, postamos os eventos nos quais o projeto participa, assim como trabalhos feitos por quem vai nas oficinas. Já esse site que você está lendo, além de falar sobre essas coisas citadas, é focado em tutoriais/explicações de como fazer alguma coisa e “o que é”.

Aproveite todo nosso conteúdo!

Participação em eventos

Semana das Meninas e Mulheres na Ciência

De 5 a 9 de novembro desse ano estivemos na Semana das Meninas e Mulheres na Ciência (http://mmciencia.com.br/), realizada na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Recebemos jovens de diferentes idades: do ensino fundamental ao ensino médio. Foi ótimo ver crianças se interessando pelas oficinas e, ainda mais, entendendo muito bem a explicação do que faziam.

Confira abaixo partes do que aconteceu durante o evento:

Este slideshow necessita de JavaScript.

 

Como fazer

Como fazer um circuito com som

Os circuitos que fazemos convertem a energia elétrica das baterias (fonte) em outra forma de energia. Os circuitos que usam LED transformam em energia luminosa, como já foi explicado em outra postagem do site; já o que explicaremos a seguir, tem a conversão em energia sonora.

O bom desse tipo de circuito é que, no nosso exemplo, dá uma alternativa para quem não tem fio de cobre. Nele usamos clips, que são encontrados em qualquer papelaria, para fazerem o papel de meio condutor. Enquanto o LED é substituído por um Buzzer (peça que funciona como uma “sirene”), que pode ser encontrado na internet custando menos de dois reais a unidade. Ele tem “perninhas”: a que está no lado em que aparece o sinal de + é a positiva e a outra, a negativa (veja as imagens para entender melhor).

Este slideshow necessita de JavaScript.

O processo de montagem desse circuito é simples: usamos como base um papelão; nele, fixamos “bailarinas” (colchetes), aquela peça de metal que tem “pernas” para serem fixadas (são encontradas facilmente em papelarias, veja imagem para saber o que são); os clips (material condutor) são presos nos colchetes, de preferência formando um desenho criativo; então, nos atentando aos pólos positivo e negativo (também explicado na postagem “O que é um circuito elétrico”) colocamos a bateria, em contato com o clips, num lado e o buzzer na parte de trás do papelão, mas na outra ponta do circuito, enquanto as “perninhas” dele ficam no lado da frente (lado do desenho), fechando o circuito. Assim, toda vez que o último clips encostar na “perninha” do buzzer, será emitido o som.

Outros

Tem CRIANÇA no circuito

Você sabia que o projeto “Tem menina no circuito” originou o “Tem criança no circuito”? Sim, a ideia mostrou, em oficinas ministradas, que o conhecimento de circuitos e eletrônica em geral pode ser moldado para incentivar crianças (independente do gênero) a se interessarem por ciência.

O “Tem criança no circuito” também funciona para adolescentes, pois tem os mesmos princípios que o “tem menina”. A diferença é que o das crianças oferece oficinas avulsas, ou seja, vai a escolas e museus, e recebe alunos no Espaço Maker (sala que funciona como laboratório de ambos os projetos), que se encontra na UFRJ. Porém, isso é feito apenas uma vez (exceto se a criança for levada a mais de um evento que o programa participa). Por outro lado, o das meninas visa ir em alguma escola específica e fazer um “acompanhamento” por um tempo com as meninas que quiserem, para ensiná-las não só o que é dado nas oficinas, mas também conceitos mais detalhados.

No site do “tem criança” (https://temcriancanocircuito.wordpress.com/) você pode saber como agendar visitas para seu colégio, como fazer algumas oficinas e fica por dentro de eventos nos quais a equipe participa.

 

 

O que é

O que é um circuito elétrico

Quando você está numa rua com muita gente, como um shopping ou “calçadão”, o lugar pode ser descrito de que forma? Desordenado, né? Então, é assim que os elétrons (pequenas partículas, cargas elétricas) se movimentam livremente. Agora, imagine que alguma coisa acontece e todas as pessoas desse local fiquem em ordem, numa fila; é isso que ocorre quando uma pilha ou uma bateria, isto é, uma fonte de energia, entra em contato com esses elétrons livres, se estiverem em um material condutor (que tem “facilidade” em transmitir essa energia vinda da fonte), como o cobre, por exemplo.

Esse fluxo ordenado de elétrons, descrito acima, é o que caracteriza uma corrente elétrica. Essa corrente, como foi dito em outra matéria do site, funciona como um rio, que só flui em um sentido. Nos circuitos elétricos, a corrente flui da parte negativa (ânodo) até o pólo positivo (cátodo).

Um exemplo de circuito elétrico é o circuito de papel que o Tem menina no circuito faz: o material condutor é o fio de cobre (é nele que os elétrons se movimentam); a fonte é uma bateria que transmite uma tensão (voltagem) de 3volts; e a lâmpadas de LED são o diodo, que é um componente que permite a passagem da corrente elétrica nesse sentido único. O LED, especificamente, quando o fio de cobre tem suas pontas encostadas cada uma em um lado da bateria, fechando o circuito, converte a energia elétrica vinda da fonte e transmitida pela corrente ao longo do fio em energia luminosa. Vale destacar que a sigla “LED” significa “Diodo Emissor de Luz”). Veja abaixo como é esse circuito que foi descrito:

 

Este slideshow necessita de JavaScript.

Outros

Sabia que cada cor de LED acende “diferente”?

Traduzindo do inglês, LED significa Diodo Emissor de Luz. Um diodo, por sua vez, é um componente que permite a passagem da corrente elétrica, como se fosse um rio, somente em um sentido. Ele tem dois terminais: o ânodo e o cátodo. O ânodo é o parte negativa, é dele que a corrente elétrica sai; já o cátodo é o pólo positivo, que recebe o que veio do ânodo.

Existem LEDs de várias cores, que precisam de tensões (voltagens) diferentes, isto é, voltando ao exemplo do rio (que representa a corrente elétrica), como a largura desse rio, necessária para cada cor de LED.

Mas o que essa diferença entre voltagens significa? Se você tiver uma bateria que forneça uma determinada voltagem, é mais “fácil” acender um LED vermelho que um azul, por exemplo. Isso se dá pelo fato de o LED de cor vermelha necessitar de menos tensão para funcionar.

A seguir, uma ordem crescente de “facilidade” para acender algumas cores de LED: infra-vermelho (1,1 volts); vermelho (1,8 volts); amarelo (2,0 volts); laranja (2,0 volts); verde (2,1 volts); azul (3,1 volts); branco (3,1 a 4,0 volts, dependendo de como foi fabricado).

LEDS vermelho (abaixo) e amarelo (em cima) em circuito de papel

O que é a d.d.p.?

Quando estudamos sobre circuitos, é falado sobre d.d.p. o tempo todo, mas é bom dar uma olhada mais “a fundo” nos nomes de termos físicos, porque geralmente dá para entender melhor do que se trata. No caso, d.d.p. significa diferença de potencial. Como já foi dito em outros posts daqui do site, essa diferença é…

O que é um circuito elétrico

Quando você está numa rua com muita gente, como um shopping ou “calçadão”, o lugar pode ser descrito de que forma? Desordenado, né? Então, é assim que os elétrons (pequenas partículas, cargas elétricas) se movimentam livremente. Agora, imagine que alguma coisa acontece e todas as pessoas desse local fiquem em ordem, numa fila; é isso…